vida

Meditar no que nos enquadra a vida dá-nos sabedoria. Mas aquilo que me nos faz crescer é reconhecer os nossos erros e os aceitar como etapas de entendimento da vida e não como simples tropeções.

Sem errar torna-se difícil perceber o real valor de quando se tem sucesso. E disso ter consciência que como que uma criança que dá os primeiros passos anda tropegamente. Tropeça. Mas aos poucos vai ganhando o equilíbrio e caminha.

Por vezes não me reconheço e até questiono o que faço. Não por dúvida no que toca ao que desejo e almejo, mas sim porque é importante rever as nossas opções de vida. Necessariamente somos impelidos a tomar rumos e caminhos diferentes do que esperávamos inicialmente. Por isso nem sempre me reconheço, ainda com os resquícios do vício errado de programar a vida.

As últimas semanas têm me dado uma série de lições de vida muito importantes. Novos valores pessoais, uma nova capacidade de apreensão e sobretudo um gosto mais elevado pela vida.

Mesmo assim estou a passar o rebound habitual do fim do Verão e começo do Outono, como se estivesse também a murchar como as folhas castanhas-douradas nas copas das árvores esperando por cair finalmente.

Balanceio freneticamente entre a alegria desmesurada e a nostalgia do fim de estação.

salpicos de sangue

Ontem alguém assaltou a loja durante o almoço. Nada de trágico, apenas um postigo partido e uma vidraça. Nada roubado a não ser uns telemóveis que estavam a carregar e foram devidamente palmados, após a constatação que não havia um único cêntimo na caixa fora das horas de expediente. Os larápios seriam concretamente o que eu chamo “pilha-galinhas movidos a ressaca de heroína“. Não se interessaram por equipamentos caros, ou artigos luxuosos: foram apenas atrás de dinheiro vivo e de artigos facilmente convertidos em dinheiro, como são os telemóveis.

Cash para pó. Concretamente os pingos de sangue da acrobacia da passagem pelo postigo de nada valeram, pois em 15 minutos os telefones celulares eram bloqueados pelo fabricante. Nada de Cash! Estranho sentir se tratou de um mero acto falhado, que vai participar nas estatísticas da criminalidade. Para mal de todas as ressacas e salpicos de sangue.

De regresso, repleto de força e cada vez mais apaixonado pela vida. Apesar de estar com um Jet-Lag horrendo estou a trabalhar cheio de energia renovada, sentindo uma enorme e reconfortante força anímica.

Valeu a pena queimar todos os neurónios.

Guerreiro da Vida

Às vezes Dom Quixote extravasa as suas emoções de forma lúcida mas aguerrida, aos desabafos. 20 centímetros? Mas é sem dúvida um Guerreiro da Vida, um Aiatolah da perseverança e um amigo do peito.

Então? Para quando o grande salto das alturas? O VTS não é nenhum sucedâneo para isso!

Estou sempre a queixar-me. Muitas coisas na vida são estranhas de facto o dia de ontem foi cheio de azares.

Lavar pratos é uma actividade servil mas recompensadora. É quase estúpido dizer que me relaxou. Pena é ter demorado até às 2 A.M.

Começa um novo dia de trabalho na grande cidade. As notícias da terrinha não foram muito animadoras.
A injustça é uma das constantes da vida mas é demaziado cedo para remoer as tristezas. Afinal a manhã é cinza e não será calma.