Abril 2012

Nestes tempos de dificuldades e de permanentes notícias depressivas é importante encabeçar as ideias e pensamentos de uma forma construtiva.

Eu que já tinha intuído a crise desastrosa que se está a abater em Portugal e puder-se-á dizer que eu de Sherlock Holmes ou de médium não tenho nada – só quem estava muito desatento ou pouco instruído é que não poderia perceber que desde à 5-10 anos anda o nosso país a empobrecer-se e a endividar-se. E quando esse rumo é traçado segue-se invariavelmente a falência.

A questão é que de nada adianta afirmar que se teve razão ao encarnar um velho do Restelo – de nada serviria.

Hoje porém, ainda longe de terminar o naufrágio a pique da economia portuguesa é importante lembrar que nem tudo possa ser negativo, e que a história portuguesa não deveria ser esquecida – pelos vistos desde que fomos heroicamente à Índia no Sec. XVI este jardim a beira mar plantado já foi umas boas dúzias de vezes à Falência. O nosso problema crónico de más governações e de incapacidades governativas apenas se agudizou a cada período de crescimento económico. Portanto nada de novo.

E como sempre depois há outro ciclo económico. Há que apertar o cinto para se estar à tona. Um dia destes voltamos a viver à grande para arranjarmos mais uma falência à grande!